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sábado, 22 de junho de 2013

Jesus Plenamente Deus, em Tudo Semelhante aos Homens




"EU E O PAI SOMOS UM" (Jo 10.30)

        Jesus o Verbo (Logos, que significa Palavra), estava com Deus e era Deus (Jo 1.1) e nada do que existe hoje foi criado sem Jesus, todavia, Ele estando na forma de Deus, o que significa que aqui ainda Cristo usufruía de uma "forma" plenamente Divina, Ele não cuidou que isso fosse razão para que Ele permanecesse em inação, quando o fato de Deus assumir a forma humana fazia-se necessário (Fp 2.5-8). Mas, por que fazia-se necessário? Porque a instituição da Lei mosaica servia apenas com o propósito de revelar o pecado do ser humano, todavia, não tinha poder para perdoar os pecados (Rm 3.20). Uma alma que pecasse essa morreria (Ez 18.20), ou seja, cada um morre por seu próprio pecado, pois ninguém pode ser considerado justo diante de Deus, "não há um justo, nenhum sequer" (Rm 3.9), por isso qualquer homem que morresse mesmo aqueles que o escritor aos Hebreus chamou de justificados pela fé (Hebreus 11), por exemplo, Noé, Daniel e Jó, a ninguém poderiam salvar a não ser a si mesmos (Ez 14.14). Dessa forma, apenas o próprio Deus poderia satisfazer essa exigência, o que Ele fez na pessoa de Jesus Cristo verdadeiro Deus. Ao encarnar Jesus não poderia fazer-lhe da forma natural, visto que a raça humana fora corrompida desde a Queda no Jardim do Éden (Gn 3. 6,7;Rm 3.23). Quando Deus fez-se carne Ele em tudo foi semelhante a nós seres humanos (II Co 8.9), mas sem pecados (Hb 4.15), por isso, adquiriu literalmente corpo físico, crescendo, desenvolvendo-se e passando por cada estágio da vida humana, inclusive podendo morrer que afinal foi para isso que veio a terra e para isso que se fez homem, para com sua morte salvar todo que Nele crê (Jo 3.16; Jo 12.27). Todavia, se Jesus houvera entrado no mundo pelas vias naturais, a saber, reprodução, então Ele teria herdado a corrupção que toda raça humana herdou, por isso, Ele foi gerado pelo Espírito Santo no ventre de Maria (Lc 1.31-35). Nasceu puro, viveu sem pecados (Hb 4.15) e morreu inocente pela própria boca de seu juiz (Mt 27.24), ressuscitando ao Terceiro Dia (At 10.40; I Co 15.4). Atualmente Jesus está a direita de Deus Pai na mesma forma que foi assunto aos céus, visto que em seu segundo advento ainda estará "assim como" quando subiu  (At 1.11).
        Bem, a partir deste contexto amplo e escriturístico percebemos o estado de humilhação que Jesus submeteu-se para salvação do ser humano, podendo Ele mesmo chamar-se de um com o Pai (Jo 10.30), simultaneamente ao fato de chamar-lhe um com a raça humana, pois, fizera-se semelhante em tudo aos homens. Logo nesse contexto torna-se simples explicar Jo 20.17 "vou para meu Deus e seu Deus", porque aqui nesse texto Jesus está enfatizando seu lado humano e identificando-se "amigo" de seus discípulos (Jo 15.15). Ou seja, Jesus não está afirmando de forma alguma que não é Deus, e, sim, apenas está neste caso, falando de sua humanidade, tal qual, em outros momentos falou de sua divindade.